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dc.creatorLima, Carlos Eduardo Dantas de-
dc.creatorBezerra, Maria Isabel da Costa Rodrigues-
dc.date.accessioned2024-12-11T11:04:35Z-
dc.date.available2024-12-11T11:04:35Z-
dc.date.issued2024-10-25-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unirn.edu.br/jspui/handle/123456789/945-
dc.description.abstractAt the origin of Brazilian sociogenesis, racism against the Black population is a constitutive element of the socio-historical formation process of the nation, thereby producing significant marks that still affect Black bodies today. These impacts span centuries and remain embedded in the structure of contemporary Brazilian society due to the various mechanisms employed by the pact of whiteness, which seeks to preserve colonial privileges. This research, grounded in Historical-Cultural Psychology and decolonial studies, aims to discuss how racism impacts the subjectivity of the Black population. For this purpose, qualitative and quantitative research was conducted, involving a bibliographic review of articles, dissertations, and books. The theoretical research revealed that the Black population, not being included in the conceptualization of the standardized human being—the figure of the “white person”—undergoes the internalized development of a sense of inferiority, accompanied by guilt for failing to meet this supposed ideal. Constantly exposed to microaggressions in various areas of social interaction, which are rooted in social stigmas constructed during the slavery era, this population often unconsciously develops feelings of self-hatred, entering a process of personality disintegration. This disintegration may manifest as a denial of their socio-historical roots or as an alignment with the ideals of the dominant group in an attempt to “whiten” themselves.Thus, discussing racism is not only about addressing the root of social inequalities but also about exploring the psychological complexities and conflicts it causes. This structural racism distorts the social identity of Black individuals, harming their mental health and undermining their self-esteem.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherCentro Universitário do Rio Grande do Nortept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectPopulação negrapt_BR
dc.subjectPsicologia histórico-culturalpt_BR
dc.titleOs impactos do racismo na saúde mental da população negra à luz da psicologia histórico-culturalpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Souza, Karina Carvalho Veras de-
dc.contributor.referee1Oliveira, Luciana-
dc.description.resumoNa origem da sociogênese brasileira, o racismo contra a população negra é elemento constituinte do processo de formação sócio-histórica nacional, portanto tornando-se produtor de marcas significativas as quais ainda atravessam os corpos negros. Tais impactos atravessam séculos e permanecem engendrados na estrutura social brasileira contemporânea em virtude dos mais diversos dispositivos utilizados pelo pacto da branquitude o qual busca conservar os privilégios coloniais. Esta pesquisa, fundamentada na Psicologia Histórico-Cultural e produções decoloniais, visa discutir como o racismo impacta na subjetividade da população negra. Utilizaram-se, para isso, uma pesquisa qualitativa e quantitativa, de revisão bibliográfica com artigos, dissertações e livros. Diante da pesquisa teórica, foi constatado que a população negra, por não ser contemplada na ideação do ser humano padronizado – a figura do “branco” –, perpassa pelo desenvolvimento, interiorizante, da construção de um sentimento de inferioridade, juntamente à culpa, por não responder a este suposto ideal. Cotidianamente expostos às micro agressões nas diversas áreas do convívio social e construídas por estigmas sociais durante a época da escravidão, produz mesmo que de forma inconsciente, sentimentos de auto-ódio, entrando em um processo de desintegração de sua personalidade, seja negando suas raízes sócio-históricas, seja aproximando-se dos ideias do grupo dominante, em busca de “embranquecer-se”. Portanto, discutir sobre o racismo é mais que apontar a raiz das desigualdades sociais, mas é também sobre as complexidades e os conflitos psíquicos ocasionados por ele, pois, a partir desta estrutura, há a deturpação da identidade social do “negro”, ao qual prejudica sua saúde mental e afeta sua auto-estima.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPsicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUNI-RNpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURALpt_BR
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