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dc.creatorBarra, Helena Cristina de Oliveira-
dc.date.accessioned2023-09-14T17:33:47Z-
dc.date.available2023-09-14T17:33:47Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unirn.edu.br/jspui/handle/123456789/578-
dc.description.abstractThis article aims to portray the different forms of Obstetric Violence suffered by women at the time of childbirth, with a realistic perception of motherhood within the scope of Brazilian law and the consequences of suffering in the midst of sexist practices rooted in medical care. Intrinsic to society is the myth of female fulfillment through motherhood, the consummation of the feminine through a procreating role and, paradoxically, the continuous struggle for forms that truly emancipate them. Since pregnancy is part of a woman’s life cycle, the data point to the need for reflection on the definition and terminology of obstetric violence, preferably in legal documents that criminalize it. Such conceptualization will help in identifying and coping with these situations that until then were naturalized. Violence against pregnant, parturient or puerperal women manifests itself in different forms and levels, occurring in a cyclical manner, from the gestational period to the postpartum period. The pregnancy process is also a process of resistance, in which the woman fights not to trivialize the body, which is often used as an object of study and learning, when care reduces women, within an asymmetrical doctor-patient relationship, of unequal subjects from the point of view of technical-scientific authority. It is through the use of qualitative methodology, through exploratory documentary research (laws, reports, jurisprudence) and bibliography (books, articles), that this study aims to seek normative recognition for the forms of Obstetric Violence faced by women, aiming to an environment in which they can feel safe and respected at the time of delivery, since violence is also characterized by the fact that it is carried out routinely and often unnecessarily by obstetrics centers and maternity hospitals. Furthermore, with the pretext of minimizing risks and pain, constant advances in medicine have transformed childbirth into an extremely medicalized event, tarnishing a moment that lacks security, respect and joy in receiving a new life. When there is a delay in identifying that they were victims of this violence, combined with a lack of support, not only emotional or moral, but also legal, these women are disembodied, prevailing an objectification of their bodies for not having their role respected.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherCentro Universitário do Rio Grande do Nortept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectViolência obstétricapt_BR
dc.subjectViolência contra a mulherpt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectPartopt_BR
dc.titleViolência obstétrica: para além do partopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor1Dantas, Adriana Gomes Medeiros de Macedo-
dc.description.resumoO presente artigo tem como escopo retratar as diferentes formas da Violência Obstétrica sofridas por mulheres no momento do parto, com uma percepção realista sobre a maternidade no âmbito do direito brasileiro e as consequências de padecer em meio à práticas machistas enraizadas no atendimento médico. É intrínseco à sociedade o mito da realização feminina através da maternidade, a consumação do feminino por meio de um papel de procriadora e paradoxalmente a contínua luta por formas que verdadeiramente as emancipe. Uma vez que a gravidez faz parte do ciclo da vida da mulher, os dados apontam para a necessidade de uma reflexão sobre a definição e terminologia da violência obstétrica, preferencialmente em documentos legais que a criminalizem. Tal conceituação auxiliará na identificação e enfrentamento dessas situações que até então eram naturalizadas. A violência contra a mulher grávida, parturiente ou puérpera se manifesta em diversas formas e níveis, ocorrendo de maneira cíclica, do período gestacional até o pós-parto. O processo gravídico é também um processo de resistência, no qual a mulher luta pela não banalização do corpo, muitas vezes, utilizado como objeto de estudo e aprendizado, quando à assistência reduz a mulher, dentro de uma relação assimétrica de médico-paciente, de sujeitos desiguais do ponto de vista de autoridade técnico-científica. É por meio da utilização da metodologia qualitativa, mediante pesquisa exploratória documental (leis, reportagens, jurisprudências) e bibliográfica (livros, artigos), que esse estudo tem o objetivo de buscar o reconhecimento normativo para as formas de Violência Obstétrica enfrentadas por mulheres, visando um ambiente em que estas possam se sentir seguras e respeitadas na hora do parto, uma vez que a violência se caracteriza também pelo fato de ser realizado rotineiramente e muitas vezes sem necessidade, pelos centros de obstetrícia e maternidades. Ademais, com o pretexto de minimizar riscos e dores, os constantes avanços na medicina transformaram o parto em um evento extremamente medicalizado, maculando um momento que carece de segurança, respeito e alegria pelo recebimento de uma nova vida. Quando ocorre a demora em identificar que foi vítima dessa violência, aliada a falta de suporte, não apenas emocional ou moral, mas também legal, essas mulheres são despersonificadas, imperando uma objetificação de seus corpos por não terem seu protagonismo respeitado.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDireitopt_BR
dc.publisher.initialsUNI-RNpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
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