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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Anteprojeto de uma academia de judô para crianças neurodivergentes: espaço arquitetônico trabalhado nas variáveis sensoriais em Natal RN
Autor(es): Carvalho, Maria Luiza Medeiros de
Primeiro Orientador: Florêncio, Débora Nogueira Pinto
Resumo: O uso da neuroarquitetura na criação de espaços inclusivos para crianças é uma temática relevante, fundamentando o desenvolvimento de um anteprojeto arquitetônico para uma academia de judô voltada a crianças neurodivergentes, em Natal/RN. A problemática central consiste em avaliar se os espaços destinados à prática esportiva atendem, em termos sensoriais e funcionais, às necessidades específicas desse público, considerando que a ausência de ambientes projetados com atenção às particularidades sensoriais compromete a experiência, segurança e inclusão. O estudo justifica-se pela necessidade de criar espaços equitativos que valorizem diferenças neurológicas e comportamentais, reconhecendo a arquitetura como instrumento ativo de promoção da inclusão social. O objetivo geral é propor um ambiente acolhedor e acessível, no qual estímulos ambientais controlados, como iluminação, acústica, cores, texturas e ventilação, favoreçam o desenvolvimento físico, emocional e social das crianças. A metodologia integrou revisão bibliográfica, análise de estudos de caso e observações técnicas, permitindo compreender as demandas sensoriais do público-alvo e aplicá-las de forma prática no projeto. O anteprojeto considerou critérios de conforto ambiental e acessibilidade, como controle acústico, iluminação natural difusa, ventilação cruzada, fluidez espacial, escolha consciente de cores e texturas e integração com áreas verdes, equilibrando estímulos e promovendo bem-estar. Os resultados demonstram a viabilidade da aplicação dos princípios da neuroarquitetura em espaços esportivos adaptados, mostrando que a arquitetura atua como agente de inclusão, promovendo concentração, coordenação motora, interação social, autonomia e autoestima. Conclui-se que a arquitetura, ao dialogar com fundamentos da neurociência, transcende sua função estética e técnica, tornando-se um recurso estratégico para a efetivação de direitos e ampliação da participação de crianças com necessidades específicas, contribuindo para espaços que valorizem a diversidade e o desenvolvimento integral do público infantil neurodivergente. Este estudo reforça a importância de projetar ambientes sensíveis às singularidades humanas, onde o espaço físico seja não apenas funcional, mas também instrumento de transformação social, inclusão e bem-estar, consolidando a arquitetura como aliada do desenvolvimento infantil e da equidade social.
Abstract: The use of neuroarchitecture in the creation of inclusive spaces for children is a relevant and contemporary topic, supporting the development of a pre-project architectural design for a judo academy aimed at neurodivergent children, located in Natal, Brazil. The central issue of the study is to evaluate whether spaces designed for sports practice adequately meet the sensory and functional needs of this audience, considering that the absence of environments designed with attention to their specific sensory requirements can compromise experience, safety, and inclusion. The study is justified by the need to create equitable spaces that value neurological and behavioral differences, recognizing architecture as an active tool for promoting social inclusion. The main objective is to propose a welcoming and accessible environment in which controlled environmental stimuli, such as lighting, acoustics, colors, textures, and ventilation, support the physical, emotional, and social development of children. The methodology included literature review, case study analysis, and technical observations, allowing the understanding of the target audience’s sensory needs and their practical application in the design process. The pre-project considered criteria of environmental comfort and accessibility, including acoustic control, diffuse natural lighting, cross ventilation, spatial fluidity, conscious selection of colors and textures, and integration with green areas, balancing stimuli and promoting well-being. The results demonstrate the feasibility of applying neuroarchitectural principles in adapted sports environments, showing that architecture functions as an agent of inclusion, fostering concentration, motor coordination, social interaction, autonomy, and self-esteem. It is concluded that architecture, by dialoguing with neuroscience principles, goes beyond its aesthetic and technical function, becoming a strategic resource to ensure rights and expand the participation of children with specific needs, contributing to spaces that value diversity and the holistic development of neurodivergent children. This study emphasizes the importance of designing environments sensitive to human singularities, where physical space is not only functional but also an instrument of social transformation, inclusion, and well-being, consolidating architecture as an ally in child development and social equity.
Palavras-chave: Neurodivergentes
Judô
Inclusão
Arquitetura
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Centro Universitário do Rio Grande do Norte
Sigla da Instituição: UNI-RN
Departamento: Arquitetura
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.unirn.edu.br/jspui/handle/123456789/1347
Data do documento: 1-Dez-2025
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